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02 February 2007

Carta aos media


Não é grande a minha preocupação acerca da visita do Primeiro Ministro á China, maior gigante regional e inevitavelmente motor económico fundamental para a expansão do modelo económico dos países produtores de bens (e não serviços) durante os próximos 50 anos que se advinham.

Apenas um reparo a esta horripilante comunidade jornalística e politica Lusa que consegue sempre agarrar no acessório e deixar cair os elementos fundamentais da critica no maior obscurantismo medieval, nomeadamente quando foi (e ainda é) tema as declarações do Ministro da Economia, Manuel Pinho, sobre o facto de as condições salariais Portuguesas se apresentarem como elemento competitivo para a captação de investimento chinês para o nosso país.

Facto 1 - As declarações são verdadeiras.
Facto 2 - Qualquer tentativa de se afirmar que não é uma mais valia competitiva no espaço Europeu é falsa, todos nós sabemos a felicidade dos Sindicatos quando alguma empresa estrangeira escolhe Portugal para empregar Beirões, Transmontanos ou Alentejanos a enfiarem cablagem dentro de tubos de PVC em detrimento de Marrocos ou Tunísia.

Não se ouviu UMA PALAVRA sobre a estratégia e discurso da campanha Lusa em terras do oriente, por exemplo, se não era a ideia inicial levar os empresários Portugueses (esses crocodilos sedentários) a investir na China? Porque é que se pôs ênfase na captação de investimento chinês para Portugal? Será que os empresários foram de férias e para salvar a face o Governo teve de ser ele a tomar iniciativa? ou (e esta é a que mais me assusta) acha a comitiva que o modelo económico português deve continuar a assentar na captação de fábricas latifundiárias e não na exportação de serviços?
Com esta informação baseada em sound bytes não vou lá..alguém que me esclareça s.f.f.

Obrigado








1 Comments:

Blogger Pedro Lourenço said...

Mais uma vez, e espanto a tua admiração, apenas o constatado foi a política económica que se tem vindo a adoptar há já 30 anos neste país! Embora esteja expresso em qualquer livro de 7º ano que é necessário aumentar as exportações, principalmente quando já não temos hoje qualquer tipo de dificuldades fronteiriças ou mesmo cambiais, onde a Europa se auto denomina como mercado único, o Estado e os nossos empresários, provavelmente presos dentro dos seus BMW’s e Mercedes, com o sistema de fecho central de portas avariado, não têm intenção de perpetuar mas sim de explorar. Já não se evolui no sentido de crescer, mas sim no sentido de ganhar. Talvez para pagarem o reboque do ACP ou as cotas do clube de golfe.

Thu Feb 15, 12:13:00 PM GMT  

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