Ask for thyself another Kingdom

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06 November 2007

1 ou 0



Falar de tudo e sobre tudo demora um pouco, por isso falarei apenas um pouco, o pouco que têm sido o debate do conhecimento universal e histórico das sociedades técnológicas do séc. XXI e em que medida esse processo intróspectivo que se quer metódico e analítico cria novas formas de abordagem do futuro, motor para a subsequente investigação científica, artística e humana de que tanto iremos necessitar.
Este processo cientifico surge disperso, sem conexão, sem força motriz suficiente que crie uma compreensão fidedigna ou dê aos cidadãos uma ideia de realização científica e técnológica razoávél naquilo em que o espirito humano têm de melhor, a continua busca do arkê, do elemento primordial que está sempre um pouco mais alêm, mas que com preserverança se tenta alcançar pela duvida metódica e pela formulação da hipótese, enfim, por aquilo que o processo cientifico aristotélico nos ensina à tantos anos e fazemos questão de não o querer aplicar a nós mesmos...porquê?

Economicismo , a análise económica dos factos, limitativa e congestionadora de processos não económicos que entendo condicionar todos os outros, desde os ambientais aos artísticos, desde os biológicos aos sociais e que provoca a ruptura civilizacional que experimentamos, neleì não se considera o não existente (porque esse evidentemente, não têm valor, é o zero) subsequentemente tudo aquilo que lhe é exterior é nulo, incluindo-se ai elementos tão primordiais para a raça humana como cultura, ambiente, religião ou espirito num processo de degradação descendente constante excluso em que a sua predominância como parte inerente do espirito humano é posta em causa, como se aqueles que professam qualquer outro diferente não tivesem em posse de todas as suas capacidades cognitivas ou cientificas, não porque são doidos, apenas porque não são já mais necessários.

Este processo realiza-se das mais diversas formas, fundamentalmente pela aculturação, pela necessidade de ser aprendido e practicado de forma constante e subversiva das realidades económica, sociais e culturais de cada povo, exemplos temos dos mais diversos, desde a ONG francesa que julga correcto tirar filhos aos pais no Chade porque estes não têm as mesmas condições de outros na Europa (Quem os instruiu do dom do Beatismo?), do pastor de cabras Quéniano que se vê obrigado a ter aulas de leitura apenas porque um instituto de cooperação estrangeiro julga ser necessário à sua sobrevivência ou mais grave ainda, do lançamento de uma guerra sob a bandeira do nós-eles os maus para influenciar toda uma região que crê maioritáriamente no zero e não na necessidade de acreditar no 1 e no 1 apenas.

Têm de ser aumentado o debate civilizacional, o cientifico, o verdadeiramente progressista, não quero para os outros aquilo que tenho hoje, uma sociedade de merceeiros que vendem e educam como um qualquer grossista que vende por atacado letras como conhecimento.
O paradigama irá mudar, todos eles mudaram, não será agora o fim da história, tão certo como eu escrever estas linhas ou nisso acreditar.

1 Comments:

Blogger nb said...

agora sim estás a começar a filosofar
pois só já te falta continuar
e escrever até não acabar
para nestas linhas acreditar

Tue Nov 06, 11:18:00 PM GMT  

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