A revolução dos (Es)Cravos
Passou-se mais um dia da Liberdade, o Dia dos cravos (sempre ouvi dizer), o dia da exigência libertária e para meu continuado espanto, o dia do democráticamente correcto, da ausência de novas ideias para a continuada e difícil reformulação e aperfeiçoamento desta nossa democracia.
Nascido em berço de centro, sempre me fez um bocado de confusão a pantomina da Flor, não sei ainda porque é que a esquerda se apoderou do estame e porquê a ausência da Flor em rituais cerimoniais representar o derradeiro insulto ao estado democrático.
A minha familia materna esteve refugiada na Argélia durante o Marcelismo, combateram a dita-dura e não me lembro de alguma vez lhes ter visto a coisa ao peito, vejo sim um incoformismo constante perante os novos desafios e muito, muito pouco saudosismo "combatente".
Quando se olha muito para trás dificilmente se têm capacidade de antever o futuro, e esse é o maior desafio que se nos apresenta.
O Presidente deu o mote ...e para bom entendedor julgo que meia palavra basta.
4 Comments:
Relativamente às comemorações do 25 de Abril, eu ainda estou a tentar posicionar-me (reflectindo) sobre o facto da PSP ter prestado o seu serviço de baby-sitting ao cartaz do PNR.É certo que vivemos num Estado supostamente democrático, mas...
Bom, por enquanto mantenho-me com os meus pensamentos!
O estado é democrático, não te preocupes com notas de rodapé...esse tipo de noticias não têm valor temporal, isto é, valem como tema de conversa para as 24 horas seguintes, sem grande valor crítico.
N.r. Quanto menor o valor critico da noticia maior o seu valor demagógico.
Empiricamente,
ToS
Se queres que te diga, não sei...Do ponto de vista da notícia, concordo contigo, mas do ponto de vista pessoal, vejo as coisas de outra forma. Tento que este tipo de notícias não me afecte, mas o que é certo é que nas noites que antecederam as manifestações ou encontros do PNR, evitei certos locais. A liberdade deles começa e a minha acaba...Mas faço um esforço para que o medo não me tolde a razão, porque no dia em que eu deixar de viver a minha vida, aí sim, saberei que eles ganharam
E para mau entendedor boa palavra não basta: Acho que tens toda a razão, especialmente desde que vi - isto no ano passado - pexôas como o José Castelo Branco e afins a posarem nos tanques de guerra com a dita flor ao peito...
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