Ask for thyself another Kingdom

director`s uncuted(issima) version

25 October 2006

Art Work


Clube de Roma



Face a recente frente de protesto ás medidas implementadas pelo Governo da Républica dei por mim a pensar quem teria razão....conclui que ninguem, ou antes, que a questão não é uma de razões mas de ordem cientifica e decidi rever as matérias dadas em Urbanismo, lembrei-me do Clube de Roma e de L. Meadows com o seu modelo informático processado pelo super computador existente então no MIT e das questões fundamentais propostas no livro que só agora parecem começar a fazer moda.

Revisitei o tema e encontrei na net um excerto sobre o tema que tomei a liberdade de transcrever e traduzir para português e apresentar-lhe a si caro Bloger para o fazer pensar...a mim fez e ainda faz ...


" Introdução


Em 1072 um relatório foi publicado por um misterioso clube de que ninguem ouvira falar, que chocou o mundo - um relatório sobre o colapso da vida na terra, escrito por cientistas da mais elevada reputação trabalhando com o novo engenho da modernidade o Computador e não escrito por um qualquer profeta sectário do dia do juizo final."


... "Em primeiro lugar gostariamos de reiterar a nossa mensagem inicial; nas palavras de Jay Forreste:"Nos ultimos cem anos a vida na terra foi dominada pelo crescimento. Crescimento de população, de produção de lucro e formação de capital, de gases e de poluição. Este crescimento vai parar e tem de parar, e a unica questão que se coloca é através de que meios? Voluntariamente e de livre vontade pelos governos ou através de processos naturais que certamente significaram o colapso e o desastre?" Esta será a visão do futuro e muitos dos seus elementosjá começaram a ser uma realidade no mundo á nossa volta: colapso de sistemas básicos de vida, de comunidades, regiões e nações, fome, escassez de recursos hidricos, mudanças climáticas e ,finalmente, guerra"." ...


..."Como o papel fundamental da tecnologia é substituir o Trabalho ( um processo conhecido como ganhos de productividade), estabelece-se um desiquilibrio entre os sectores de crescimento onde a produtividade aumenta, noutras palavras na Industria, e aqueles onde não pode aumentar ou é mais lento esse aumento de ganhos, nomeadamente nos cuidados de saude, educação, justiça e administração publica. Os aumentos de salário nestes sectores não podem ser absorvidos directamente pelo output económico gerado, embora se tente compensar fundindo-se escolas, fechando-se hospitais, eliminando-se corpos de policia e sobrecarregando-se os tribunais. O resultado final é o do desaparecimento do modelo social em deterimento do aumento do consumo privado e enrequecimento de uma pequena percentagem da população. "...


TAKING NATURE INTO ACCOUNT: A Report to the Club of Rome


18 October 2006

Star Wars - The revenge of the kids




Apetece-me falar de Sci.Fi (Science-Fiction), apetece-me falar de quando era miudo e para mim não havia fronteiras, não havia limites e a realidade podia ser mudada a nosso belo prazer; uma carpete transformava-se numa pista de automóveis, um vão de porta no Everest ou uma mata lá atrás do prédio com uns meros 100 m2 numa floresta intransponivél que só Conan ou Tarzan podiam dominar.
Os bonecos não mexiam o tronco, não rodavam as mãos e no entanto combatiam os Indios ou os Nazis com uma agilidade felina lutando selvaticamente em guerras intermináveis só suspendidas provisóriamente pelo sinal do rancho.
Haviam tesouros piratas nas praias e as dunas eram trincheiras que nos abrigavam dos voos rasantes dos Spitfires/gaivotas; no mar, Dragões e Moby Dickys lutavam frenéticamente enquanto o Nautillus navegava a mil metros de profundidade em busca de um porto de abrigo.
Os paus eram esbeltos florins e os duelos Erol Flynnescos eram elegantemente esgrimidos entre saltos, cambalhotas e mortais: morávamos em árvores e nas grutas moravam Homens Pré-Históricos armados com cajados e escudos de peles.
Todos nós eramos membros de uma patrulha dos Sete, num mundo Assimov ou Bradburyano com pequenas galáxias dentro das nossas mochilas.

Revi á poucos dias a trilogia inicial da Star Wars, o Millenium Falcumm que não há maneira de pegar ao ser perseguido pelos caças do Império, os poderes telepáticos do Darth Vader, a sabedoria ermita de Obiwan Kenobi (foneticamente - only one can be), o ar parvo de C3PO, a astucia de R2D2, a amizade de Solo e o nojo por Jaba the Hutt.
Apaguei a televisão e olhei para o tapete...
Encontrei de novo a minha pista de automóveis que pensava perdida:)

16 October 2006

Free Style Writing III



“Eu e o Yin saímos do Bus indo de encontro a um bahariense que chamava por nós..coincidência das coincidências, todos nós estávamos juntos no mesmo programa para o que desse e viesse (o grande Safir da Safir Travel em Midan Tahir nunca falha); entrámos num jeep e fomos levados para o Ahmed Safari Camp.
Lindo! Finalmente aquilo que eu tanto procurava, um nice spot, cool com uma zona de lounge improvisada na entrada e uma malta berbere espect, (caguei no pó, um homem vê o k ker ver) quando passamos para o pátio interior depararámo-nos com esta francesa maluca que estava sentada com um beduíno a quem chamava habib..humm....cheirou-me logo a esturro; o Yin só se ria,lol, e quando voltamos a olhar estava o Ahmed´s owner a ir buscar um caixote que começou prontamente a bater a um ritmado beat; nisto a francesa começou a dançar freneticamente belly dancing tipo sherezadezinha....What a fuck...?!! said Yin, estavámos estupefactos, estava seguramente perante one of the most unreal things que já tinha visto, dançava, lançava gritos berberes, dakeles tipo AIAIAIAIAIAILAILAILAILAI em que é ténue a barreira com uivos, contorcia-se, suava...
Quando parou 10 minutos depois ofegava loucamente e largando seu Habib sentou-se á minha frente, logo a moi que já estava pouco cansado da viagem e agora tinha de aturar uma francesa desmiolada.
-You know... she said, I want to spread love all over the world (o que tu queres sei eu, pensei),- I wanna bring peace and love to everybody...enfim, lá tivemos que ter um pequeno qui pro quo sobre o meu aval á circuncisão dos genitais femininos na África negra para ela perceber que eu não estava ali para brincar aos evangelistas do século XXI, estes gauleses devem estar doidos...”
...It will continue some day, around Jordania...

Free Style Writing II



“Ok malta, continuando, estes ultimos dias foram passados no deserto com a visita á Black Mountain, Cristal Rock e sleep in the White Desert.
Foi assim:
Apanhei o bus das 8 da manhã direcção Libia,(a gare é qualquer coisa de formidável) saindo na paragem de Baharia; ainda no autocarro conheci este americas/chinês Yin (todos os Tintins têm 1), um baril dos antigos, sentido de humor bué lá, e com um grande sentido critico, portanto, um américas de São Francisco.
Entrámos.
Sentou-se ao meu lado um Cairense que devia pesar 2 tons e suava exactamente o mesmo, só mudava a unidade e todo o autocarro atrás de nós vazio.
Perguntei-me o porquê?
Porquê? perguntei ao boy dos tickets, ao que ele me respondeu, - Alam!
Ok, rest my case.
Arrancámos.
Saimos do Cairo.
O rapaz Alam veio ter comigo e disse que eu já podia mudar de lugar, mudámos, foi quando eu e o Yin reparámos neste grupo de Sul Coreanos (mal sabia eu que iam ser os meus team mates por 3 dias em Baharia), 2 raparigas eram lindissimas (desert geo referenced) e eram seis ao todo 3 boys/3 girls, logo: - thats it my freind, keep away, dont touch. By the look the guys were sending to us i think they passed the sms.
A viagem foi um pouco enfadonha, ora musica egípcia ora uma cassete de Maóme Super Star com rezas e as únicas colunas que debitavam estes potentes decibéis estavam uma por cima da minha cabeça outra por cima da cabeça do Yin...dasse, aquilo é que foi curtir.
Parámos 3 hrs depois de termos deixado o Cairo...era uma paragem de deserto com um barraco no meio de nada, qualquer coisa do género misto de Mad Max com Lawerence (não me consigo habituar a ver de vez em quando um civil de coldre á cintura).Re-arrancámos 10 minutos depois e 4 hrs mais tarde chegámos ao ultimo reduto de civilização antes do grande mar de areia, Baharia Oasis.”
...To be continued...

11 October 2006

Free Style Writing I



Isto são excertos do meu road journal escrito em cima do joelho ou noutro qualquer sitio. (n.a)

“Acordei ás 6.30 da manha com um calor infernal, o trânsito os cheiros as pessoas, tudo é diferente tudo é extraordinariamente familiar. Pergunto-me porquê...
A saida para a rua foi rápida, um quick shower na merda da casa de banho e a descoberta que o tapete do meu quarto (depois de ter lá escondido o passaporte) tem mais areia do que o Sahara.
Fui para baixo.
À minha espera tinha o Abdul, rapaz simpático e o seu/meu motorista Sanim,Salalim, Salame qualquer coisa, figura calada mas que me pareceu ter mais influência sobre o Abdul do que o Intocável Mubarak.
Largamos amarras no belo Hyundai (with air condicionated) para o planalto de Sakkara, não sei porquê mas a malta da primeira dinastia pareçe-me mais verdadeira, tudo parece bater mais certo do que nos periodos posteriores. Djoser o rei que unificou o Egipto tinha aqui o seu barriel grounds, uma enorme estrutura em mastaba ladeada por muros que a necessidade moderna de material (pedras) fez desaparecer num ápice. De acordo com o Abdul foi na Idade Média...maybe yes, maybe not. Ainda no interior do complexo funerário do chefe Djoser existiam três circulos de pedra confrontando uma tribuna onde Djoser tinha de fazer a cavalo a cada 5 anos (?) um slalom para mostrar o seu vigor, esta malta pra contar estória é incrível, só nesta região é que podiam inventar a estória de um tipo que andava por cima da água.
De seguida rumámos a Gizé, sem não antes pararmos numa Papiro Shop. The Only Official...lol, by the government, é claro que aquilo era só papirada daquela que se pode comprar no Martin Moniz however there was this one...comprei-o é claro baixando o preço prái 10x sem juros e vou pendurá-lo na minha casa de banho, é o Deus Baco dos Egipcios um deus menor ...pissing.
Nova paragem, desta vez numa casa de fragrâncias á base de lótus (novamente a única oficial) onde nada comprei, se bem que tinham concentrado de Davidoff, 1 botilla dáva-me ai para uns 100 anos. (tipo Queops)
Gizé.
Ok, no more fullarounds, este sitio é sem sombra de duvida um must see para todos os apreciadores do bom gosto (e não de tamanho como normalmente vêm nos manuais), imaginem o pai Queops a dizer:
- Ora bem meu filho (Quifrim), não tenho nada para fazer, estou a ficar velho (ai uns 27 anos) vou mas é fazer o meu PPR não vá o diabo (por aqui é Amon) tecelas.
-
Assim disse assim fez, construiu a maior estrutura em pedra do mundo (milestone) com 500.000.000 de blocos pesando cada um 100 ton. Não estruturando em step piramids (Sakara) mas em arestas vivas; o avanço técnológico assim o permitiu.
De notar que este processo terá sido semelhante ao das Ordens Dóricas-Jónicas muito baseada no ensaio/erro que foi permitindo a redução gradual de vão entre socalcos.”


...To be continued...

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