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24 February 2007

Da dó, dá!



Hoje li no DN, esse manancial de surpresas, um artigo de opinião de João Miguel Tavares onde se expressam várias ideias sobre a importância dos jornais e a falta de qualidade e de adaptação destes face aos outros suportes informativos, como as televisões, rádios ou internet; escreve por exemplo que o seu jornal, o DN teve nestes últimos 3 anos 6 directores, que o Expresso perdeu o grande Arquitecto ou mesmo que o Publico se reinventou atirando para o lixo o seu antigo logo
- qual é mesmo o problema que ele vê aqui? Continua este mar de recorrentes lamentos referindo que os outros (?), os jornalistas não deveriam escrever para agradar aos seus pares, (como se o nível do intelecto jornalístico à excepção de alguns opinion makers que não são jornalistas, fosse qualquer coisa de formidável) afirmando que será essa a causa principal do divorcio entre os leitores e os jornalistas, a dificuldade em "admitir que a qualidade do que se imprime é, no mínimo, duvidosa." continua, dizendo que eles (os outros) " Confundem a construção das notícias com o relato do que dizem as partes em confronto, recusando a análise e comprometendo um jornalismo adulto e sofisticado. Porque têm demasiados preconceitos. Deixam de lado dezenas de boas histórias, etiquetadas como "popularuchas", esquecendo que a grande distinção entre um jornal de referência e um popular não está na escolha das notícias mas no seu tratamento." rematando o seu grande texto supra-midiano (não de médio, mas de midia, em qualidade será supra-minor) com um grand finale da sua interpretação Freudiana da teoria da evolução de Charles Darwin
"Os leitores não são estúpidos. Os jornais de referência é que se estão a transformar nos dodós do século XXI. Extintos por incapacidade de adaptação."
Faz-me pena que nem um tão simples processo critico seja feito com tão pouca qualidade, se pelo menos JMT soubesse a causa de extinção dos Dodós...pelo menos num ponto estamos de acordo, os leitores não são estúpidos, muito obrigado pela lembrança.

02 February 2007

Carta aos media


Não é grande a minha preocupação acerca da visita do Primeiro Ministro á China, maior gigante regional e inevitavelmente motor económico fundamental para a expansão do modelo económico dos países produtores de bens (e não serviços) durante os próximos 50 anos que se advinham.

Apenas um reparo a esta horripilante comunidade jornalística e politica Lusa que consegue sempre agarrar no acessório e deixar cair os elementos fundamentais da critica no maior obscurantismo medieval, nomeadamente quando foi (e ainda é) tema as declarações do Ministro da Economia, Manuel Pinho, sobre o facto de as condições salariais Portuguesas se apresentarem como elemento competitivo para a captação de investimento chinês para o nosso país.

Facto 1 - As declarações são verdadeiras.
Facto 2 - Qualquer tentativa de se afirmar que não é uma mais valia competitiva no espaço Europeu é falsa, todos nós sabemos a felicidade dos Sindicatos quando alguma empresa estrangeira escolhe Portugal para empregar Beirões, Transmontanos ou Alentejanos a enfiarem cablagem dentro de tubos de PVC em detrimento de Marrocos ou Tunísia.

Não se ouviu UMA PALAVRA sobre a estratégia e discurso da campanha Lusa em terras do oriente, por exemplo, se não era a ideia inicial levar os empresários Portugueses (esses crocodilos sedentários) a investir na China? Porque é que se pôs ênfase na captação de investimento chinês para Portugal? Será que os empresários foram de férias e para salvar a face o Governo teve de ser ele a tomar iniciativa? ou (e esta é a que mais me assusta) acha a comitiva que o modelo económico português deve continuar a assentar na captação de fábricas latifundiárias e não na exportação de serviços?
Com esta informação baseada em sound bytes não vou lá..alguém que me esclareça s.f.f.

Obrigado








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