A revolução dos (Es)Cravos
Passou-se mais um dia da Liberdade, o Dia dos cravos (sempre ouvi dizer), o dia da exigência libertária e para meu continuado espanto, o dia do democráticamente correcto, da ausência de novas ideias para a continuada e difícil reformulação e aperfeiçoamento desta nossa democracia.
Nascido em berço de centro, sempre me fez um bocado de confusão a pantomina da Flor, não sei ainda porque é que a esquerda se apoderou do estame e porquê a ausência da Flor em rituais cerimoniais representar o derradeiro insulto ao estado democrático.
A minha familia materna esteve refugiada na Argélia durante o Marcelismo, combateram a dita-dura e não me lembro de alguma vez lhes ter visto a coisa ao peito, vejo sim um incoformismo constante perante os novos desafios e muito, muito pouco saudosismo "combatente".
Quando se olha muito para trás dificilmente se têm capacidade de antever o futuro, e esse é o maior desafio que se nos apresenta.
O Presidente deu o mote ...e para bom entendedor julgo que meia palavra basta.